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domingo, 5 de junho de 2011

O QUE É O AMOR?

Há tanta coisa que faço sem Amor, mas apenas porque tem de ser. Tanta coisa que vivo sem sentido apenas porque sei que não posso fazer de outra forma. Tanta rotina. Mas sei que se o meu horizonte de vida for este Amor de que Jesus me fala aprenderei a dar cada passo nesse sentido, nessa direcção. Mesmo naquilo que não posso deixar de fazer. Porque sei que é diferente fazê-lo porque sim do que fazê-lo olhando mais longe – “A nossa vocação realiza-se no infinito”, disse outro dia o Pe. Tolentino numa Homília. Por isso, temos de aprender a pôr Vida Eterna e Amor em tudo aquilo que vivemos.

Amar nos altos e nos baixos, nos bons e nos maus momentos. Quando estamos com vontade e quando não estamos nem aí. Quando o outro nos emociona e encanta, mas também quando nos tira do sério. Quando tudo nos corre bem e quando não conseguimos vislumbrar nem uma mínima luz ao fundo do túnel. Quando não temos mesmo vontade nenhuma e só nos apetece estar sossegados no nosso casulo. No sofrimento. Na morte. Porque se o Amor é o nosso horizonte e objectivo, então ele não acaba nem desaparece nunca, mesmo no sofrimento, na dor, na morte, na incompreensão, na dúvida, na solidão, na crise. Porque, em todas estas situações é sempre possível, de uma forma ou de outra, se calhar não como desejaríamos, vivê-lo. Porque seja qual for a situação da nossa vida é sempre possível amar. Sempre. Esta possibilidade nada nem ninguém nos a pode tirar. Só nós mesmos…

Isto permite viver com sentido. Permite que o sofrimento não me destrua (como a Ti, Senhor, que tanto sofreste, não Te destruiu; como a Ti; Mãe Maria, que tanto sofreste, não te destruiu - No meio da maior dor, Jesus e Maria foram capazes do maior Amor). Permite que sempre haja Vida, mesmo nas situações de morte.

Senhor, ensina-nos a Amar. Que possamos viver como Tu. Que tudo aquilo que façamos, grande ou pequeno, extraordinário ou rotineiro, tanto o que escolhemos viver como aquilo que não podemos mesmo deixar de fazer, o façamos com um mesmo objectivo, numa mesma direcção e horizonte: Amar.

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