Seguidores

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Nossas Ações

As ações humanas sempre passam pelo crivo das interpretações. Isto é inevitável.

Tais interpretações estão associadas, geralmente, às predisposições de cada um em ver no seu interlocutor o conceito que tem dele, baseado em si mesmo.

Entretanto, esse conceito também é um ato interpretativo cuja visão pode estar fundamentada em observações, ações do indivíduo, percepções (não necessariamente corretas) etc.

Isso cria uma grande dificuldade nos relacionamentos fazendo surgir situações que afloram o excesso de amor próprio, o que gera conflitos.

Por isso, é possível que um dos motivos que levou Jesus a preconizar “não julgueis para não serem julgados”, também seja esse.

Existem afinidades e animosidades geradas por nossas emissões mentais.

Admite-se que nossa expressão corpórea – principalmente a facial – e nossas ações sejam o resultado desses fatores, que refletem nossa personalidade.

A interpretação que fazemos das pessoas e suas ações deve ser cuidadosa e não definitivas.

Num primeiro momento é recomendável silenciar a mente, ouvir e ver com atenção, raciocinar sobre o que está acontecendo observando os ensinamentos aprendidos tais como a tolerância, a prudência e a compaixão.

Tal postura é difícil, reconhecemos, mas se queremos de fato uma mudança íntima não há outro caminho. Além disso, quem nos observa será beneficiado, pois o ato correto vale mais do que “mil palavras”.

No meio social – família, trabalho, clube e outros – estamos sendo permanentemente colocados diante dessa situação, mesmo diante daqueles que julgarmos ser nosso amigo(a) mais íntimo(a).

É inevitável.

O fato importante a considerar é que se não tivermos uma atitude madura, se nos sentirmos ofendidos e não termos como parâmetros de nossas ações as qualidades anteriormente citadas, criaremos conflitos internos e externos.

O acúmulo desses conflitos leva à degeneração física e psicológica, nos deixando sempre “armados” contra as situações da vida.

Não se pretende que alguém mude da noite para o dia, mas tão somente que comece a meditar sobre o tema e exercitar a boa conduta.

Só temos a ganhar agindo corretamente.

Melindres, ódios, raivas, inveja e tantos outros sentimentos de baixo nível vibracional nos levam ao desespero mental e à morte corporal, enquanto que a boa luta interior nos eleva, nos vitaliza e nos faz mais maduros e preparados. Vale à pena praticar.

Que amigo leitor possa estar sempre consciente no seu relacionamento com o mundo exterior.

Muita paz.

Alexandre Sirieiro

Nenhum comentário: